sexta-feira, 14 de maio de 2010

Respostas ao stress




Quando uma situação é interpretada pelo nosso cérebro como uma ameaça, desencadeia-se um conjunto de respostas orgânicas e psicológicas. As primeiras são controladas pelo sistema nervoso simpático e pelas glândulas endócrinas: a adrenalina, a noradrenalina e o cortisol produzidos pelas supra-renais são lançados no sangue; o ritmo cardíaco é acelerado; os vasos sanguíneos periféricos contraem-se para favorecer a circulação de mais sangue para determinadas áreas do corpo; a tensão muscular aumenta, assim como a transpiração. Todos nós reconhecemos o efeito destas alterações orgânicas quando estamos perante uma situação que nos provoca stress e que visam preparar o organismo para reagir. Esta primeira fase, designada por fase de alarme, pode, se se prolongar no tempo (fase de resistência), afectar o sistema imunitário fragilizando o organismo. Se a situação permanecer, podem ocorrer doenças como, por exemplo, úlceras gástricas, doenças cardiovasculares, etc. (fase de esgotamento ou burnout).

Para alem das respostas orgânicas, há um conjunto de respostas psicológicas ao stress. O comportamento que decorre de uma situação de stress manifesta-se pela irritação, palidez, agressividade, etc. (resposta comportamental). As situações de stress provocam respostas emocionais que se traduzem por emoções como a ira, a frustração, fúria, etc. Os efeitos da vivência de uma situação de stress mantêm-se no nosso pensamento mesmo depois de a situação que a motivou já não existir (respostas cognitivas).



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